sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Poesia cantada pelo vento da poesia lida

De gostos e peles e música e tudo o que a gente vê sem saber como ter e se quer, sem limite, com tesão da coisas quentes, boas, com gosto de uva e chocolate e morangos com creme numa taça, taça de vinho, música francesa.

Eu quero, quero tudo, amor, sonho, só não quero dor, isso nem é de se falar pra não chamar. Eu quero, eu sou, eu posso, tudo isso que a gente escuta por ai sem parar: segredo, segredo não se conta, mas contaram... pra quem? Pra quê? Eu só sei que ouvi.

Assim... só sei que ouvi e vi e senti e quis ter essa paz, que a gente ouve por aí e pensa que é coisa de Deus que nunca vai se alcançar porque Deus está lá no céu tão longe e esquece que Deus está aqui em mim, em ti, em nós...

O gosto da boca, da pele, do beijo, do pescoço, do osso, osso de cachorro que não larga e não rói. Quero o gosto da rosa, o sabor do vento, cheiro da folha molhada da chuva que caiu, mas hoje o sol, sim eu quero o sol, a praia o verão... O amor, ah o amor, sim eu quero o amor, muito amor, amor de sol, de praia, de correr e brincar de pega-pega e esconde-esconde... Não! Não esconde...

Eu te acho, porque te procuro e te quero: AMOR, desse que a gente ouve por ai e que é qualquer coisa entre o tesão, o sexo e a instituição familiar daquilo que a gente sonhou quando era criança e brincava de boneca...

Do gosto do inverno que não foi temeroso, ou tenebroso? Mas que passou, assim como tudo passa, a vida passa, anda passando e eu vou junto com ela, não fico aqui sozinha não! Eu vou junto porque quero tudo, com gosto de música e jeito de mar e sol e girassol que é flor, que plantaram...

Planta também, eu planto, tudo o que quero eu planto, esse chão tem solo fértil e nasce e brota e desabrocha, mas não murcha. Isso não! Mas nem é bom dizer não... dizes só sim... sim eu quero sim!

Tudo vai e passa e fica, com voz de canção, sabor de música e tempo de verão, na primavera do coração.

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